terça-feira, 16 de junho de 2015

Restruturação offshore depende de investimentos




Enquanto a Petrobras adia, mais uma vez, a data de apresentação do Plano de Negócios 2015/2019, a cadeia offshore local encara a estimativa de R$ 1 bilhão em negócios, previstos para serem registrados durante a oitava edição da Brasil Offshore, como uma esperança de restruturação do mercado, que vive a retração de investimentos em virtude da crise do setor, instalada neste ano.

Diante de uma previsão de investimentos que não destaca a importância de Macaé dentro do cenário produtivo do petróleo nacional, a esperança do mercado é que as mudanças realizadas pela companhia, em gerências executivas de departamentos ligados à Unidade de Operações Bacia de Campos (UO-BC), promovam a recuperação de projetos paralisados pela Petrobras em virtude da investigação dos esquemas de corrupção dentro da estatal.

Se a nível nacional, a formação da nova presidência da companhia não agradou diretamente o mercado, em Macaé, a indicação de Marcelo Oliveira Batalha como novo gerente da UO-BC foi recebida pela cadeia offshore com entusiasmo, em virtude do perfil técnico e do conhecimento adquirido pelo profissional ao participar das atividades da companhia, em Macaé.

Porém, o setor só deve respirar aliviado a partir da apresentação do Plano de Negócios 2015/2019, com a garantia da manutenção de projetos que representaram, nos últimos dois anos, a aplicação de R$ 9 bilhões, seja na aquisição de materiais, seja na contratação de serviços fornecidos por empresas instaladas na cidade.

Com pouca oferta de novos contratos, a cadeia offshore local mira em atividades promovidas pela companhia em outras áreas do país, concretizando uma nova relação de negócios que será incentivada pela Brasil Offshore.

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